Secretário de saúde vai ter que apresentar soluções durante audiência pública
21 de junho de 2021Contratação de médicos, enfermeiros e auxiliares, retomada dos serviços de tomografia, cardiologia e manutenção predial são alguns dos itens que integram a pauta da audiência pública sobre Complexo Hospitalar da Capital do Café
Ao confirmar a realização de audiência pública para o próximo dia 01 de julho, às 19 horas, no auditório da Unesc, em Cacoal, o deputado Cirone Deiró disse que o secretário de saúde, Fernando Máximo não poderá alegar desconhecimento dos graves problemas existentes no Hospital Regional e no Heuro. “Por mais de uma vez, me reuni com o titular da Secretaria de Estado da Saúde para cobrar providências em relação a falta de estrutura e as dificuldades que os médicos, enfermeiros e demais profissionais que trabalham nesses dois hospitais enfrentam diariamente para atender a população dos municípios que integram a macro região II,” afirmou.
De acordo com o deputado Cirone Deiró, os problemas vêm se acumulando, o que torna cada vez mais difícil o acesso da população que busca atendimento no hospital regional e no Heuro. Ele citou o exemplo da sobrecarga de trabalho que os profissionais de saúde enfrentam, em razão do reduzido número de trabalhadores lotados no Complexo Hospitalar, somados a essa realidade veio a interrupção dos serviços de cardiologia e tomografia que por falta gestão do secretário Fernando Máximo estão sem funcionar. “Soma-se a esses problemas o não funcionamento da autoclave, equipamento usado para esterilizar os instrumentos cirúrgicos e a falta de ambulância para fazer o transporte de pacientes”, alertou.
Segundo o deputado, as duas unidades hospitalares sofrem com a falta de investimentos em manutenção predial, situação agravada pela superlotação de pacientes e o reduzido número de médicos e enfermeiros para atender à crescente demanda, realidade que tem sido ignorada, desde o início da gestão do titular da Sesau. “A gravidade dos problemas enfrentados pelo Complexo Hospital de Cacoal tem trazido insegurança aos médicos, enfermeiros e demais trabalhadores que estão sobrecarregados em suas funções. Os reflexos tem sido sentido pelos pacientes que estão na fila por atendimento médico, e aqueles que conseguem acesso ao hospital, estão sujeitos uma série de riscos,” denunciou.
O deputado Cirone Deiró e o deputado, Ismael Crispin são autores do requerimento que aprovou a realização da audiência pública, em Cacoal. Para o deputado Ismael Crispin nessa audiência pública o secretário Fernando Máximo terá a oportunidade de apresentar soluções para os problemas enfrentadas pelos pacientes e servidores do Hospital Regional e do Heuro, em Cacoal, e até mesmo para aquelas demandas que já foram apresentadas reiteradas vezes, pelo deputado Cirone Deiró. Também estarão presentes, o presidente da Assembleia, deputado Alex Redano, a deputada Cássia Muleta, presidente da Comissão de Saúde, e os deputados, Dr. Neidson, Jair Montes, Rosangela Donadon e Alan Queiroz, integrantes da referida comissão.
Prefeitos e secretários de saúde dos 32 municípios que integram a macro região II também estão sendo convidados para apresentar as dificuldades enfrentadas com a transferência de pacientes e as consequências que a falta de investimentos no Hospital Regional e no Hospital Heuro tem causado para os pacientes desses municípios que necessitam de atendimento do estado na macro região II. Essa é a primeira vez, que o secretário de saúde do estado é convocado para apresentar soluções para as demandas da saúde da macro II, em audiência pública da Assembleia Legislativa.
Na avaliação do deputado Cirone Deiró, os profissionais da saúde que atuam no hospital regional e no Heuro foram abandonados pelo secretário Fernando Máximo. Segundo ele, não bastasse as adversidades enfrentadas com o crescimento do número de pacientes, os profissionais da saúde têm que lidar com a falta de equipamentos, impondo uma precariedade nas condições de atendimento aos pacientes. “Já adverti o secretário Fernando Máximo que ele não pode continuar desprezando os moradores de Cacoal e toda a região Central, Zona da Mata e Cone Sul que dependem do atendimento médico no Complexo Hospitalar”, concluiu.
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