Rondònia na pecuária em novos mercados
10 de dezembro de 2019Na condição de presidente da Comissão de Agricultura quero registrar uma das mais importantes conquistas da pecuária rondoniense desta ultima década.
Uma conquista que tem o protagonismo dos pecuaristas que ao longo dos anos cumpriram rigorosamente com todas as exigências sanitárias para manter a saúde do rebanho rondoniense.
A retirada da vacinação contra a febre aftosa foi uma decisão que passou por vários estágios de discussão e envolveu todos os segmentos da cadeia produtiva da pecuária rondoniense dentro do Plano Estratégico de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa- PNEFA, coordenado pelo Ministério da Agricultura.
A Comissão de Agricultura desta Casa de Leis vai acompanhar as diretrizes básicas do Plano Estratégico de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa que preveem gestão compartilhada entre governos e iniciativa privada; aperfeiçoamento das capacidades do Serviço Veterinário Oficial (SVO); regionalização das ações; sustentação financeira; adequação e fortalecimento do sistema de vigilância; agilidade e precisão no diagnóstico; previsão de imunógeno (partícula, molécula estranha ou organismo capaz de induzir uma resposta imunológica) para emergências veterinárias; cooperação internacional e educação em saúde animal.
A conquista de novos mercados e a valorização da carne rondoniense exige um árduo trabalho e comprometimento de todos os envolvidos nesse processo. A partir de agora, Rondônia passa a fazer parte do esforço nacional para a conquista de mercados como a China, Japão e outros países asiáticos fazem parte de um seleto grupo de consumidores que só compram carne dos países livres da febre aftosa sem vacinação.
As diretrizes básicas do PNEFA preveem gestão compartilhada entre governos e iniciativa privada; aperfeiçoamento das capacidades do Serviço Veterinário Oficial (SVO); regionalização das ações; sustentação financeira; adequação e fortalecimento do sistema de vigilância; agilidade e precisão no diagnóstico; previsão de imunógeno (partícula, molécula estranha ou organismo capaz de induzir uma resposta imunológica) para emergências veterinárias; cooperação internacional e educação em saúde animal.
Com cerca de 14 milhões de bovinos, Rondônia ganha destaque nacional com o 6º maior rebanho do país. Dados da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril- Idaron revelam que são abatidos mensalmente 2,5 milhões de bovinos. Isso demonstra a grandeza desse ativo econômico para o desenvolvimento dos municípios. Em muitas regiões do estado a pecuária é determinante para o desenvolvimento local.
Somos o Abrir mercado exigentes como o Japão e melhorar a remuneração da carne rondoniense
A retirada da vacinação contra a febre aftosa foi uma decisão que por vários estágios de discussão
Rondônia ganha novos mercados como a China e outros países asiáticos.
Essa foi uma decisão que passou por vários estágios de discussão durante esse ano.
O Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) iniciou, em Porto Velho, os trabalhos do Plano Estratégico de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA), que prevê a retirada total da vacinação no país até 2023. Durante três dias, desde segunda, dia 23, houve reuniões em torno do plano com integrantes do setor público e produtores dos estados de Rondônia e Acre, integrantes do Bloco 1 previsto no PNEFA, além do Amazonas e Mato Grosso, que participaram como convidados. Entre representantes de governo, a maioria eram agentes de defesa agropecuária dos estados.
Segundo o diretor do DSA, Guilherme Marques, “foram superadas as expectativas de adesão dos governos e da iniciativa privada, pois todos se conscientizaram que os prazos para a execução das etapas do PNEFA são curtos”. Marques frisou que a decisão de retirada gradual da vacinação contra a aftosa já foi tomada e que “ é preciso atender aos requisitos sanitários para obter o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) de país livre da doença sem vacinação”.
As diretrizes básicas do PNEFA preveem gestão compartilhada entre governos e iniciativa privada; aperfeiçoamento das capacidades do Serviço Veterinário Oficial (SVO); regionalização das ações; sustentação financeira; adequação e fortalecimento do sistema de vigilância; agilidade e precisão no diagnóstico; previsão de imunógeno (partícula, molécula estranha ou organismo capaz de induzir uma resposta imunológica) para emergências veterinárias; cooperação internacional e educação em saúde animal.
O governo de Rondônia deverá ceder servidores para os trabalhos de fiscalização previstos no plano. Mato Grosso comprometeu-se a aumentar postos de fiscalização do trânsito de animais, que poderão ser unidades móveis, como ação estratégica em função da proximidade com a Bolívia.
No plano, o país foi dividido em cinco blocos, para que seja feita a transição de área livre da aftosa com vacinação para sem vacinação. Integram o Bloco 1, Acre e Rondônia; o Bloco 2: Amazonas, Amapá, Pará e Roraima; o Bloco 3: Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte; Bloco 4: Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins, e; Bloco 5: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.